terça-feira, 10 de setembro de 2013

Semana 9 [2 a 8 de setembro] | Auto-avaliação


Deixo aqui outro produto da ferramenta que mais gostei de explorar durante este curso, o prezi. 
Esta é a minha auto-avaliação, a avaliação do curso e de todos os seus intervenientes.
Terminei esta etapa, tal como a comecei por a descrever, e assim, o subtítulo deste prezi é Uma viagem pela minha aprendizagem. Espero que gostem! Mais uma vez diverti-me bastante!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Reflexão da semana 8 | Dicas para um trabalho original


Apesar de não ter muita experiência com plágio, penso que preparei um power point útil com estratégias de planificação e execução de um trabalho de pesquisa e, com uma pequena exploração da ideia de plágio. Tem uma linguagem acessível e, por isso, pode ser utilizado com alunos de diversas idades.
Este ajustamento também pode ser feito com exemplos concretos de trabalhos já feitos, exemplificando as várias etapas de planificação e execução. Assim, os alunos terão a possibilidade de ver a explicação aliada à prática e poderão desde logo tirar dúvidas.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Semana 8 [26 de agosto a 1 de setembro] | Ética e qualidade das aprendizagens

Material de reflexão dado para esta semana pelas professores:




Que experiências temos tido, ao longo do nosso percurso como professores, com os comportamentos de «cópia»? Como lidamos com eles e os resolvemos? Que estratégias utilizamos para os prevenir?

Reflexão da Semana 7

imagem retirada de http://www.correiodemocratico.com.br

Hoje em dia, ao longo do processo de aprendizagem, perante os novos desafios que se colocam na nossa realidade em constante mudança e evolução, a tecnologia é uma ferramenta poderosa nesse processo. No entanto, o professor assume um papel cada vez mais importante na mediação do papel da tecnologia na aprendizagem dos alunos. Para que as ferramentas digitais possam ser um meio através do qual os alunos organizam o seu pensamento e desenvolvem a sua criatividade o professor terá de lhes colocar desafios que ao serem resolvidos com a ajuda das ferramentas digitais lhes permitam desenvolver as suas capacidades cognitivas, emocionais e sociais. O professor terá o papel importante de guiar e incentivar (adequando as diferentes ferramentas aos diferentes desafios e aos diferentes alunos), permitindo ao aluno experienciar o desenvolvimento da colaboração, da comunicação, da criatividade, do pensamento crítico, da tomada de decisões e resolução de problemas, proporcionando um o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade dos alunos.
A questão agora será analisar de que forma os professores estão a relacionar-se com as ferramentas digitais. Primeiro, teremos que descobrir que papel têm elas na nossa prática pessoal e profissional, serão apenas meros "lápis ou canetas" com os quais transmitimos, recolhemos ou compactamos informação, ou de facto ajudam-nos a melhorar o  desenvolvimento intelectual, emocional e social, nosso e o dos nossos alunos?

Analisando a minha experiência pessoal, mas como aluna do que como professora, chego à conclusão que as ferramentas digitais fomentaram pouco o meu desenvolvimento do pensamento, porque a maioria deles utilizava sem pensar e fui pouco guiada para tirar o melhor partido delas. No entanto, sei nomear aquela que contribuiu bastante para a minha organização do meu pensamento, conhecimento e desenvolvimento da criatividade, esta ferramenta foi o power point. Foi através dela que desenvolvi estratégias de organização do pensamento e do conhecimento motivando o desenvolvimento da minha criatividade e fomentando a minha capacidade de tomada de decisões e resolução de problemas.

Analisando a minha experiência profissional, nas minhas aulas até agora tenho usado poucas ferramentas digitais, por duas razões fundamentais: em primeiro lugar porque nos sítios onde dou aulas, a maioria das vezes, não temos acesso à internet ou a um computador se não levar o meu (aqui as nossas experiências encontram-se um pouco), e segundo lugar, também por algum desconhecimento de ferramentas apropriadas devido à inexperiência. No entanto, depois da partilha feita pelos colegas considero que já tenho muito material que posso explorar, tentando perceber e avaliar qual se adequará melhor aos meus alunos de acordo com os objectivos.
No entanto, posso dizer que até agora tenho usado o youtube e aplicações de reprodução de som, essencialmente para praticar a compreensão oral, consolidando o que já foi dado. Os vídeos e os áudios servem também para ilustrar a cultura portuguesa que é uma componente muito presente nas nossas aulas. Posteriormente podem são propostos várias tarefas:
- perguntas de compreensão oral;
- perguntas de aplicação gramatical, que podem promover a memória auditiva de regras anteriormente estudadas;
- perguntas que incentivem a discussão oral do tema debatido obrigando o aluno a pensar sobre o tema debatido expressando a sua opinião da língua que está a aprender;
- observações pelo aluno de aspectos que tenham suscitado dúvidas (acontece especialmente quando o texto é dado em seguida);
- ...

Estas ferramentas têm servido para consolidar conteúdos aplicando-os de maneira diferente e dinâmica em situações de rotina diária, obrigando os alunos a pensarem e a aplicarem os seus conhecimentos a situações novas.


No entanto se os pais, os professores, educadores não promoverem a tecnologia como meio de desenvolvimento e promoção da aprendizagem teremos facilmente, por exemplo,  alunos que se perdem na pesquisa de informação, não encontrando aquilo de que precisam, não conseguindo produzir ideias novas,  ou não conseguindo criticar a informação,  podendo cair na tentação de recorrer ao plágio na tentativa de resolução dos seus problemas, tendo assim a tecnologia o potencial inverso.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Semana 7 [19 a 25 de agosto] | Ferramentas cognitivas virtuais

Pistas e imagem dadas para reflexão:

Pesquisa e localização eficaz da informação. Comunicação e colaboração. Criatividade e inovação. Pensamento crítico, solução de problemas e tomada de decisões. Autonomia, responsabilidade e cidadania digital. Estas são, hoje em dia, palavras-chave da educação. De que modo a tecnologia participa, ou pode participar, nestes processos?

Já nos anos 80 e 90 do século XX, alguns autores, dos quais podemos destacar David Jonassen, investigavam e refletiam sobre o modo como diferentes tipos de software digital podiam ser considerados ferramentas cognitivas que permitiam ajudar os alunos «a organizar ideias e a construir o conhecimento, como as ferramentas do marceneiro ajudam na construção de novos projetos de mobiliário, funcionando sobretudo como extensão da capacidade humana de invenção e de criação» [Jonassen, 2007]. O autor define ferramentas cognitivas como instrumentos digitais que funcionam como parceiros intelectuais, exigindo que os alunos pensem de forma significativa e representem o conhecimento construído. Será que é desta forma que olhamos e nos relacionamos com as ferramentas digitais? E os nossos alunos, é desta forma que as utilizam? Que cenários se desenham para o futuro? [Cf. Horizon Report 2013]


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

b) Mapa conceptual com a relação da aprendizagem com as estratégias metacognitivas



Aqui deixo o mapa conceptual que fiz sobre a relação que concebo entre a aprendizagem e as estratégias metacognitivas.

a) Tarefa/Situação de identificação de estratégias de aprendizagem

CUBOS MULTIFACETADOS

Imagem 1

Objectivos: Avaliação das estratégias de aprendizagem (planeamento, execução e avaliação)
i)        Observação
ii)       Exploração
iii)     Devolução



Imagem 2

Material:

·         9 cubos multifacetados (imagem 1)
·         Figura problema (imagem 2)*
* a dificuldade da figura pode variar consoante a maturidade, pode ser uma figura de quatro ou de nove cubos

Introdução da tarefa:

  • O professor dá os nove cubos ao aluno e a figura que terá de construir (imagem 2);
  • É explicado ao aluno que terá de fazer uma figura igual à da imagem utilizando os cubos fornecidos;
  • Deixar claro que se tiver alguma dúvida em qualquer parte do processo poderá solicitar o professor.


Observação:

Fazer uma observação directa do aluno tendo em conta o seu comportamento directamente observável que pode reflectir as suas estratégias de aprendizagem:
Observação do material (cubos e figura);
Manipulação do material para descobrir as suas características;
Como inicia, executa e completa a tarefa;
Iniciativa de solicitar o professor para tirar dúvidas.

Entrevista Semi-directiva:

Objetivos

1)    Investigar a consciencialização das estratégias de aprendizagem do aluno
      a) Planeamento
           b) Execução
           c) Avaliação
2)     Cruzamento da informação observada com a informação recolhida

Perguntas (adequar a formulação das perguntas à maturidade de cada aluno)

1)      Podias explicar todos os passos que utilizaste para fazer esta tarefa?
(Explorar com outras perguntas se a resposta a esta for insuficiente como no exemplo abaixo)
i)        O que fizeste depois de ouvir a explicação da tarefa?
ii)       Antes de começares a fazer a figura o que fizeste?
iii)     E por onde começaste? Porquê?
iv)   O que foste fazendo ao longo da tarefa?
v)    Tiveste alguma dificuldade? Como a resolveste?
vi)     O que fizeste quando terminaste de fazer a figura?
vii)    O que podias ter feito de outra maneira?

2)      O que achaste desta tarefa? Para que serviu esta tarefa? O que aprendeste?

Devolução do desempenho (adaptada à maturidade dos alunos)

1.       Explicação ao aluno dos dados sobre o desempenho do aluno recolhidos através da observação e da entrevista (o que fez, como o fez, e que processos o regularam);
2.       Recapitular o que pode melhorar, explorar como o pode fazer;
3.       Explorar (se necessário) o que podia ter feito de outra maneira e porquê;
4.       Explicar a importância de pensar antes de iniciar uma tarefa, planificando-a e avaliando-a.


Nota: Este molde de tarefa adapta-se a qualquer tipo de tarefa que envolva a execução de uma figura dada, por isso, pode ser feita com estes cubos, com origami, com legos, etc.